O que é o selo Fitwel Viral Response Module (VRM)?

Respirar bem nunca foi tão levado a sério. Não foi só o álcool em gel que virou item de primeira necessidade nos escritórios. Depois de tudo que passamos, saúde deixou de ser detalhe. Virou critério. Virou pauta de projeto. Virou diferencial competitivo.

Hoje, quem projeta ou ocupa um edifício comercial quer mais do que luz natural e arquitetura bonita — quer um lugar que cuide. Que pense na qualidade do ar, na limpeza das superfícies, na circulação de pessoas. Que evite, de forma prática, o que ninguém mais quer repetir: doenças se espalhando.

E é aí que entra o Fitwel Viral Response Module (VRM). Um selo criado justamente para reconhecer edifícios que adotam medidas claras, baseadas em evidências, para prevenir a transmissão de doenças e promover bem-estar real.

O que é o selo Fitwel VRM?

O Fitwel VRM é uma extensão do selo Fitwel — uma certificação internacional focada na criação de ambientes construídos que promovem saúde e bem-estar. A sigla VRM vem de “Viral Response Module”, módulo criado como resposta direta aos aprendizados da pandemia. Seu foco: estabelecer diretrizes práticas para mitigar a transmissão de doenças infecciosas em edifícios.

A base do selo é científica. Ele surgiu a partir de mais de 3 mil estudos revisados por especialistas do Center for Disease Control and Prevention (CDC) e da General Services Administration (GSA), ambos dos Estados Unidos. Hoje, o programa é gerido globalmente pelo Center for Active Design, uma organização sem fins lucrativos com sede em Nova York.

Enquanto o Fitwel tradicional avalia aspectos gerais de saúde nos ambientes — como acesso à alimentação saudável, conforto térmico, incentivo à atividade física — o módulo VRM é mais específico. Ele foi concebido para orientar empreendimentos quanto a medidas operacionais e de design que reduzem o risco de contaminações virais. Portanto, não estamos falando de filtros de ar e sabonete nos banheiros: o VRM define um padrão completo de segurança e bem-estar.

Quem pode obter? Tanto edifícios comerciais quanto residenciais, novos ou existentes, estão aptos. Afinal, a certificação não depende da ocupação ser fixa ou transitória. O que importa são as práticas adotadas para manter o ambiente saudável.

A aplicação é 100% documental. Sem visitas técnicas. O processo de auditoria é feito com base em comprovações — manuais de operação, fotos, relatórios técnicos e evidências de que o projeto ou operação do edifício atende aos critérios estabelecidos.

Os principais critérios do Fitwel VRM

O selo Fitwel VRM avalia um conjunto robusto de estratégias que, juntas, formam uma barreira inteligente contra a propagação de doenças em ambientes construídos. Nada é aleatório aqui e cada critério tem respaldo científico e é pensado para impactar diretamente a saúde de quem circula, trabalha ou permanece no edifício.

Abaixo, estão os pilares mais relevantes que um empreendimento precisa comprovar para obter a certificação:

Qualidade do ar

• Monitoramento contínuo da ventilação, com níveis de renovação acima do mínimo exigido por normas locais.
• Filtragem aprimorada do ar externo e de recirculação com filtros de alta eficiência.
• Testes periódicos da qualidade do ar interno, inclusive antes da ocupação.

Materiais e superfícies saudáveis

• Uso de revestimentos, selantes e tintas com baixo índice de compostos orgânicos voláteis (COVs).
• Ambientes planejados para facilitar a limpeza e a desinfecção.
• Eliminação de fontes de contaminação como mofo, bolor e materiais tóxicos.

Higiene e manutenção

• Protocolos bem definidos de limpeza e desinfecção, com foco em superfícies de alto contato.
• Uso de produtos de limpeza certificados como seguros para a saúde.
• Programas de manutenção preventiva dos sistemas de ar, hidráulica e elétrica.

Acessos e circulação

• Instalação de sensores para acionamento automático de torneiras e iluminação, evitando o contato físico.
• Controle de fluxo de pessoas em áreas comuns, com layouts que favorecem o distanciamento.

Política contra tabagismo

• Ambientes completamente livres de fumaça, com sinalização adequada e fiscalização constante.

Comunicação e transparência

• Disponibilização clara das medidas adotadas, com envolvimento dos ocupantes em ações de prevenção.

Os critérios são pontuados de acordo com seu impacto comprovado na saúde e na operação do edifício. O resultado final determina a elegibilidade para o selo — que não é vitalício. A certificação tem validade de três anos, reforçando a necessidade de manutenção constante das práticas.

Para o selo geral (Fitwel Standard), a pontuação total vai de 90 a 144 pontos, com três níveis de certificação:

Já no caso específico do Fitwel Viral Response Module (VRM), não há sistema de estrelas. O foco está em atender a um conjunto de 21 estratégias obrigatórias (ou categorias críticas) relacionadas à resposta viral. O módulo VRM funciona mais como um selo binário: certificado ou não certificado, desde que todas as exigências documentais e operacionais sejam atendidas.

Essas estratégias estão organizadas em 5 áreas principais:

O que diferencia o VRM é a ênfase em medidas práticas e aplicáveis em curto prazo, voltadas para resiliência sanitária e prevenção de surtos, principalmente em edifícios já em operação.

Benefícios de obter o selo Fitwel VRM

Ter um selo colado na parede é fácil. Difícil é assegurar que ele represente algo concreto no cotidiano das pessoas. O Fitwel VRM vai além da estética: ele transforma a operação de um edifício em um sistema inteligente de cuidado. E isso gera valor — para empresas, colaboradores, investidores e ocupantes.

Veja o que muda, na prática, quando um edifício comercial conquista essa certificação:

• Confiança ampliada de quem ocupa o espaço: em tempos em que saúde virou critério de escolha, saber que o prédio segue protocolos rigorosos contra doenças transmissíveis é um argumento forte. Isso vale para colaboradores, clientes e visitantes.

• Valorização do ativo imobiliário: edifícios certificados demonstram maturidade operacional e visão de longo prazo. No mercado, isso se traduz em maior atratividade, possibilidade de aluguéis premium e diferencial competitivo real.

• Redução de riscos sanitários e operacionais: com protocolos bem definidos, as chances de contágio em massa, afastamentos coletivos ou paralisações por falta de preparo caem significativamente.

• Melhora do ambiente de trabalho: qualidade do ar, iluminação natural, materiais saudáveis e ventilação adequada não são luxo — são gatilhos para produtividade, bem-estar mental e engajamento.

• Aderência a padrões globais de ESG: o VRM se encaixa perfeitamente nas práticas de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG), cada vez mais cobradas por stakeholders e fundos de investimento.

• Facilidade na implementação e manutenção: a certificação é documental, com exigências claras e prazos viáveis. A cada três anos, o processo é renovado, incentivando a evolução constante das práticas do edifício.

Em resumo, o VRM projeta o prédio para um novo patamar de desempenho: aquele em que saúde e segurança são integradas à operação — e não apenas lembradas em tempos de crise.

JG1698: o primeiro edifício do sul do Brasil a obter essa certificação

Existe um ponto em Curitiba onde a inovação virou endereço. O JG1698 é o primeiro edifício do sul do Brasil a conquistar o selo Fitwel Viral Response Module (VRM). E mais do que isso: é o único empreendimento corporativo na cidade com essa chancela de saúde e segurança.

Localizado no coração do Juvevê, o JG1698 nasceu com uma proposta clara: redefinir a experiência de trabalhar. Desde a concepção do projeto, a prioridade foi criar um espaço corporativo que não apenas recebesse empresas, mas que cuidasse ativamente das pessoas que estariam ali todos os dias.

Algumas das soluções implementadas que colaboraram para a conquista do VRM:

• Lajes com sacadas e floreiras que incentivam ventilação natural e conexão com áreas verdes.
• Renovação de ar com base em sensores de CO², sempre acima dos padrões exigidos pela Anvisa.
• Filtros de alta eficiência para purificação do ar externo e recirculado, com manutenção programada.
• Revestimentos com baixíssimo índice de compostos orgânicos voláteis (COVs).
• Ambientes 100% livres de fumaça de tabaco e com superfícies pensadas para facilitar a desinfecção.
• Higienização orientada por protocolos internacionais e produtos livres de toxinas.
• Automação em pontos estratégicos — como torneiras com sensor — para reduzir o contato físico.

Mas o JG1698 também possui a certificação LEED Platinum, concedida pelo Green Building Council, que atesta excelência em sustentabilidade, eficiência energética e impacto ambiental reduzido. 

O prédio une, em uma mesma estrutura, cuidado com o planeta e com as pessoas — algo que ainda é raro no cenário corporativo nacional. Não é ter um selo. É ser referência. E o JG1698 assumiu esse papel com autoridade.

Leia também:

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• O impacto do ESG nas decisões de locação comercial: como atender às novas demandas empresariais
• A importância das certificações para empreendimentos comerciais

Ambientes saudáveis são pré-requisito

Escolher onde trabalhar, investir ou instalar uma empresa sempre foi uma decisão estratégica. E hoje, mais do que nunca, essa escolha passa por um novo filtro: o compromisso real com saúde, segurança e bem-estar.

Certificações como o Fitwel VRM surgiram para dar forma a esse compromisso. O JG1698 é um exemplo concreto desse novo cenário. Um edifício que reúne o que há de mais avançado em sustentabilidade e saúde — e que prova que é possível unir sofisticação, tecnologia e empatia em um só endereço.

Se a sua empresa também valoriza esses princípios e busca um espaço corporativo à altura das novas exigências do mundo, nós temos o que você procura.

Entre em contato com nosso time e conheça os empreendimentos disponíveis para locação — incluindo o JG1698. Vamos conversar sobre o futuro do trabalho, hoje.