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O que é design biofílico e quais os seus benefícios?

Thabata - 26/09/2025
O que é design biofílico e quais os seus benefícios?

A ideia de aproximar pessoas da natureza saiu do campo da tendência e entrou no cotidiano de projetos arquitetônicos. O design biofílico reúne soluções que trazem luz, ventilação, materiais naturais e vegetação para dentro dos espaços,  uma abordagem que melhora bem-estar, foco e experiência de uso. 

Por que o design biofílico está em alta?

A pandemia e a consolidação do home office aceleraram mudanças no modo como vivemos e trabalhamos. Hoje, empresas e famílias valorizam ambientes que favoreçam saúde mental, bem-estar e produtividade. Por isso, o design biofílico ganhou relevância por traduzir a necessidade humana de contato com a natureza em soluções arquitetônicas práticas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a presença de espaços verdes e azuis reduz os níveis de estresse e melhora a saúde mental. Um estudo da Nature publicado em 2024 demonstra esse ponto ao mostrar que caminhar em ambientes naturais potencializa as funções cognitivas ligadas à atenção. Já a CBRE observa que empresas que adotam ambientes biofílicos registram índices mais altos de retenção de talentos e atraem colaboradores mais engajados.

Essa tendência também pode ser vista no mercado imobiliário corporativo. Em Curitiba, por exemplo, empreendimentos certificados com selos internacionais como LEED e Fitwel mostram que a biofilia está integrada a um movimento global de inovação e sustentabilidade. 

O Grupo Noster, por meio da Víncere Incorporadora e da Víncere Locações, incorpora esses princípios em seus projetos, reforçando a importância de alinhar arquitetura, saúde e estratégia empresarial.

Benefícios práticos em diferentes contextos

O design biofílico não é restrito a projetos residenciais ou a tendências passageiras. Ele já mostra resultados concretos em ambientes corporativos, lares e espaços urbanos. 

Empresas ganham produtividade e engajamento, moradores sentem maior aconchego e bem-estar, e cidades inteiras se beneficiam de áreas que conectam pessoas à natureza.

Entenda os impactos em cada contexto:

ContextoPrincipais benefíciosExemplos práticos
Ambientes corporativosAumento da produtividade, maior foco, redução do estresse, retenção de talentosEscritórios com iluminação natural, jardins internos, áreas de descompressão
Ambientes residenciaisSensação de aconchego, melhora da saúde emocional, regulação do sono, estímulo à criatividadeApartamentos com varandas verdes, uso de madeira e pedras, ventilação cruzada
Espaços urbanosQualidade de vida, integração social, fortalecimento do tecido urbano, valorização imobiliáriaParques, praças, open malls com áreas verdes integradas

No portfólio da  Víncere Incorporadora, empreendimentos como o Serra Juvevê e o Hall Design já trazem esses benefícios. O primeiro valoriza a luz e a ventilação naturais, enquanto o segundo integra floreiras do térreo ao rooftop, reforçando o conceito de fachada viva. 

Ambos são exemplos de como a biofilia pode ser aplicada de forma planejada para transformar a experiência de quem vive e trabalha nos espaços.

Estratégias para aplicar o design biofílico

A implementação da biofilia é um processo que combina materiais, iluminação, ventilação e até tecnologias de automação para criar espaços vivos e dinâmicos. Pensando em um passo a passo prático, é possível organizar essa aplicação em quatro etapas:

Etapa 1: verificar materiais naturais como base do projeto

Madeira, pedras, fibras e outros elementos naturais transmitem aconchego e remetem à natureza. Em empreendimentos como o Serra Juvevê, o uso de revestimentos orgânicos ajuda a criar uma conexão direta entre interior e exterior.

Etapa 2: fazer integração de vegetação em diferentes escalas

Desde jardins internos até fachadas verdes e telhados vegetados, a inserção de plantas proporciona conforto térmico, acústico e estético. O Hall Design, por exemplo, utiliza floreiras do térreo ao rooftop irrigadas com água da chuva, criando uma fachada viva e sustentável.

Etapa 3: estudar iluminação e ventilação natural como prioridade

Projetar aberturas amplas, privilegiar a ventilação cruzada e estimular o aproveitamento da luz solar são estratégias que trazem benefícios à saúde e reduzem o consumo de energia.

Etapa 4: aplicar inovação e tecnologia a serviço da biofilia

Recursos como iluminação circadiana (que acompanha o ritmo biológico humano), sistemas de irrigação automatizada e fachadas inteligentes ampliam o impacto da biofilia, integrando conforto e eficiência energética.

No portfólio do Grupo Noster, outros exemplos reforçam essa lógica. O Neo SuperQuadra alia certificação LEED Gold à integração de usos em um mesmo complexo, enquanto o JG1698 traz lajes corporativas flexíveis em um projeto com certificações LEED Platinum e Fitwel Viral Response, consolidando Curitiba como polo de inovação sustentável.

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O futuro do design biofílico

A biofilia está se consolidando como um dos pilares da arquitetura contemporânea e tende a ganhar ainda mais espaço em projetos que unem qualidade de vida, inovação e urbanismo sustentável. Três movimentos se destacam nesse horizonte:

  • Cidades de 15 minutos: planejamento urbano que aproxima moradia, trabalho e lazer, reduzindo deslocamentos e ampliando a conexão das pessoas com áreas verdes e espaços de convivência.
  • Edifícios multiuso: empreendimentos que reúnem lajes corporativas, residências e áreas comerciais no mesmo complexo, com biofilia aplicada a fachadas, áreas comuns e ambientes internos.
  • Integração da biofilia a espaços comerciais: malls, galerias e hubs de conveniência com jardins verticais, iluminação natural e espaços de descanso que estimulam permanência e bem-estar.

Se a sua empresa ou investimento busca um espaço que acompanhe as tendências globais e traga impacto positivo para pessoas e cidades, conheça os empreendimentos do Grupo Noster e descubra como o design biofílico pode transformar o seu futuro.